A DOX é um dos fármacos antineoplásicos mais potentes, sendo prescrito isoladamente ou em combinação com outros agentes. É também o composto da sua classe com maior espectro de ação, tendo sido usada com sucesso no tratamento de tumores humanos e não humanos, tais como:[1,2,6]
• Leucemia Linfoblástica;
• Leucemia Mieloblastica Aguda;
• Tumor de Wilms;
• Vários sarcomas;
• Carcinoma da mama e ovário;
• Carcinoma gástrico;
• Doença de Hodjkin e não-Hodjkin, entre outros.
É também indicado para uso em terapia adjuvante em mulheres com evidência de nódulos linfáticos axilares envolvidos na remoção do cancro da mama primário. [1]
Uso clínico
- • Monoterapia
- É recomendada a administração de 60-75 mg/m2 por injeção intravenosa única, a intervalos de 3 semanas ou 20 mg/m2 durante 3 dias sucessivos, uma vez cada 3 semanas.
- Dose cumulativa máxima: 550 mg/m2.
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- • Terapêutica combinada
- Deve ser reduzida a dose de doxorrubicina nocaso de haver administração concomitante com outros fármacos antineoplásicos ou com efeitos cardiotóxicos semelhantes ou outras situações de risco [ver advertências e precauções especiais de utilização]
- Dose cumulativa máxima: 450 mg/m2.
A dose deve também ser ajustada em certos grupos específicos de doentes, como é o caso de doentes com disfunção hepática, pacientes com risco cardíaco e em pacientes com carcinoma superficial da bexiga e in situ.
Dosagem em crianças [1]
As crianças são um grupo de maior risco, particularmente no que toca à cardiotoxicidade, sendo crucial a monitorização da função cardíaca. Deve ser dada igualmente atenção à toxicidade para a medula óssea, embora as crianças apresentem um perfil de recuperação mais rápido do que os adultos.
Modo de administração [1]
A doxorrubicina pode ser administrada por injeção intravenosa durante 2 a 5 minutos ou por perfusão contínua.
Dosagem em adultos [1]
A quantidade de fármaco a administrar vai depender do tipo de tumor, da função cardíaca ou hepática e da quimioterapia que esteja eventualmente a ser realizada.
Fig. 2: Administração pode ser feita intravenosamente ou por perfusão contínua.
UC: Toxicologia 12/13